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sábado, 27 de março de 2010

Teatro Dia das Mães






Dia das Mães

Dramatização do relato bíblico de Salomão e a escolha da mãe verdadeira.

BASEADO EM I REIS 5,6
PERSONAGENS:
Narrador
Salomão
Mulher 1
Mulher 2
Guarda 1
Guarda 2

CENA 01
Salomão dormindo
NARRADOR: Salomão, Salomão!
SALOMÃO: (assustado) Quem está falando? O que queres?
NARRADOR: O Senhor Deus de Jacó, Deus de seu pai Davi e quem te fala.
NARRADOR: Salomão, pede-me o que queres e eu te darei.
SALOMÃO: Senhor, meu Deus, a mim fizeste reinar no lugar de Davi. Não passo de uma criança e não sei como me conduzir. O povo é grande, tão numeroso que não se pode contar. Dá-me pois um coração sábio para julgar teu povo com justiça.
NARRADOR: Já que pediste sabedoria e não riquezas, nem longa vida e nem a morte dos teus inimigos, dou-te coração sábio e inteligente e o que não pediste eu também te dou: riqueza e glória. E se andares nos meus caminhos e guardares os meus estatutos e os meus mandamentos prolongarei os teus dias na terra.
SALOMÃO: Obrigado, meu Deus e Senhor. (Salomão acorda do sono)
CENA 02: (Na casa das mulheres)
(Duas mulheres dormindo. Uma dorme por cima do filho e o mata. Então ela troca o filho. A outra acorda e, ao dar de mamar para o filho, percebe que ele está morto e que ele foi trocado. Ela começa a chorar e chama a outra mulher que fala que o filho é dela. Então começa a discussão).
MULHER 1: Vamos resolver este assunto com o rei.
MULHER 2: Isso mesmo, o rei resolverá.
CENA 03: (No palácio do rei).
As duas vêm discutindo, ambas dizendo que o filho é seu. Salomão está escrevendo e pergunta:
SALOMÃO: Guarda verifique o que está acontecendo, não estou conseguindo me concentrar.
MULHER 1: Queremos falar com o rei Salomão.
GUARDA 1: Espere aí, vou ver se ele pode atendê-las.
GUARDA 1: Rei, têm duas mulheres querendo falar com o senhor.
SALOMÃO: Pois bem. Mande-as entrar.
GUARDA 1: Entre para falar com o Rei.
MULHER 1 e MULHER 2: Ela pegou meu filho! É mentira!
SALOMÃO: Pare! Uma de cada vez! Você primeiro.
MULHER 1: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos na mesma casa, onde dei à luz um filho. Três dias depois ela teve um filho. De noite, o filho dela morreu porque ela deitara sobre ele. Ela levantou-se de madrugada e trocou as crianças. Quando fui dar de mamar para o meu filho percebi que ele estava morto e vi que não era meu filho.
MULHER 2: Ela está mentindo, este filho é meu.
MULHER 1: O filho é meu...
SALOMÃO: (em pé) Você diz que este filho é seu (aponta para a mulher 1) Você diz que é seu (aponta para a mulher 2). De fato uma de vocês é a verdadeira mãe. Guarda, tive uma idéia. Tragam-me uma espada!
Divida a criança ao meio. Dê a metade a uma mulher e a outra metade para a outra mulher.
MULHER 1: Não, senhor! Se é para matá-lo, dê o meu filho para ela. É melhor ele vivo do que morto. Por favor, não o mate, por favor! (com clamor).
MULHER 2: Divida-o sim, meu rei. Nem dê o filho para mim e nem para ela.
SALOMÃO: Guarda, dê está criança a esta mulher (mulher 1), porque de fato ela é a verdadeira mãe. E quanto a esta outra (mulher 2), prenda-a, pois ela é impostora.
MULHER 1: Obrigado, meu rei, por julgar meu caso com justiça.
NARRADOR: Todo o Israel ouviu a sentença que o rei havia proferido e todos tiveram profundo respeito ao rei, porque havia nele sabedoria de Deus para fazer justiça.
FIM

DIA DAS MÃES

Teatro que apresenta um desfile das mães bíblicas como exemplos, não teríamos exemplos melhores.

PERSONAGENS – Dirigente, Narradora, Eva, Joquebede, Noemi, Isabel, Maria – as mulheres da Bíblia devem estar caracterizadas à moda antiga judaica e se apresentarão, uma a uma, a medida que a narradora disser o seu nome.
DIRIGENTE – Maio é o mês do lar! Durante os dias deste mês, nossa atenção está voltada para a família , para o lar onde vivemos em amor com os nossos queridos familiares.
Para que um lar seja feliz, é preciso que Cristo viva no coração de todos os seus componentes; é necessário que a Palavra de Deus seja lida e que seus ensinos preciosos sejam observados.
Hoje, veremos algumas mães da Bíblia, ensinando-nos lições importantes para os nossos lares.
MÚSICA – Hino “Amor no Lar” – duas primeiras estrofes (nº 395 HNC) – pelos assistentes
NARRADORA – (em pé, com uma grande Bíblia na mão, abrindo-a em Gênesis 2 , fala)
EVA – a primeira mãe do mundo! – “Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem , transformou-a numa mulher.”
EVA – Quando os meus olhos se abriram e pela primeira vez contemplei o mundo, senti o peso que sobre mim caía. A mim foi dada a responsabilidade de trazer vidas ao mundo. Pensei muitas vezes no que de mim seria dito pelas mães do futuro. Achariam elas que a educação dada a Caim foi defeituosa? Ou se lembrariam mais de Abel? Eduquei-os nos caminhos do Senhor. Infelizmente, Caim procedeu de maneira inversa, razão de seu erro e seu pecado. Alegro-me, no entanto, porque o Senhor se lembrou de mim e me deu a Sete em lugar de Abel. E recordo-me bem que, a partir daquele dia, o nome do Senhor começou a ser invocado. E, então, eu, a primeira mãe do mundo, orgulhei-me de ser MÃE!!!
NARRADORA – (abrindo a Bíblia no livro de Provérbios) – JOQUEBEDE - educou seu filho no caminho de Deus – “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”
JOQUEBEDE - Quando fui obrigada a lançar meu filho às águas, não compreendia, a princípio, porque tinha de fazê-lo. Afinal de contas, todas as mães têm o direito de acalentar seus filhos. Nós, do povo judeu, não tínhamos esse direito. Nossos filhos eram arrancados de nossos braços. Mas Deus tinha um propósito para meu filho Moisés. O Senhor esteve comigo e eu sempre estive com o Senhor. Ele providenciou para que eu educasse Moisés e eu o ensinei a viver em palácios, mas a não se deixar envolver pelos enganos da riqueza. Meu filho foi um grande líder, temente a Deus.
NARRADORA – (abrindo a Bíblia e Provérbios 31) – NOEMI – inspirou confiança e sinceridade – “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias A força e a dignidade são os seus vestidos. Fala com sabedoria e a instrução da bondade está na sua língua.”
NOEMI – Quando Malom e Quiliom faleceram, minhas noras não se sentiram constrangidas a permanecerem comigo. A confiança e a sinceridade sempre reinaram entre nós. Órfã foi sempre mais calada, é verdade, mas temos que considerar que seu temperamento era assim. Órfã e Rute me amavam a sua maneira, é claro, mas me amavam. Consegui ser mãe para as minhas noras, e pude influenciar a escolha de um novo companheiro para Rute – Boaz, pai de Obede, avô de Jessé, que foi pai de Davi, ancestral de Jesus.
NARRADORA - (mesma atitude - Pv 14) – ISABEL – alegrou-se em ser mãe – “A mulher sábia edifica a sua casa., mas insensata com as próprias mãos a derruba.”
ISABEL - Meu coração era triste. Tinha um marido que me amava, mas não tínhamos filhos. Procurávamos viver sempre diante de Deus, Certo dia, fomos visitados pelo anjo do Senhor e a nós foi dada a graça de sermos pais da “Voz Que Clama“. Na comunhão que mantínhamos com o Senhor, soubemos da sua missão e o educamos para realizá-la. Do nosso filho foi dito: “Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista”.
NARRADORA – (mesma atitude – Lc 1) – MARIA – compreendeu os planos de Deus para sua vida e para a vida de seu filho – ”Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada”.
MARIA – Senti sobre mim a grande responsabilidade de guardar em meu ventre o Filho de Deus. De ser mãe terrena de Jesus Cristo, aquele que veio para dar a salvação a todos quantos creem. Compreendi, desde cedo, a minha missão, e procurei a ajuda de Deus na execução desta grande tarefa. A oração foi minha principal arma para que saísse vitoriosa.
DIRIGENTE - Acabamos de assistir a um desfile de mães da Bíblia e isso nos alegra porque elas contaram suas experiências para as mães de hoje. A pureza do corpo, da mente e do espírito são importantes para a missão da mulher. As mães precisam depender de Deus: ter comunhão íntima com ele, reconhecer suas limitações, e ter a certeza de que Deus está ao seu lado, pronto para atendê-las em todos os momentos, no lar ou fora dele.
MÚSICA – Hino “Amor no Lar” –três últimas estrofes (nº 395 do HNC) – por todos os presentes.

Fonte WEB

FLORES PARA MAMÃE

Outra versão deFLORES PARA MAMÃE, envolvendo as crianças, homenageando as mamães.
As florzinhas de Jesus felicitando as mamães.

Personagens:
1 Florista (adulto, Jovem, adolescente ou Junior que se expresse bem ,Feminina) –
5 Meninas para colher flores no jardim (adolescentes ou juniores) -
6 Meninas (crianças para flores do jardim) –
Meninos (arvores) –
Meninos (pedras)
Cenário: Jardim (com flores, arvores, pedras) Use sua imaginação!!!
FLORISTA:
Lindas flores perfumadas têm aqui no meu jardim.
Para serem ofertadas, às mamães que estão hoje aqui!
Hoje é um Dia Especial, vamos todos festejar!
Um abraço carinhoso e uma flor vamos lhe dar!
FLORISTA:
Em meu jardim têm varias florzinhas!
De todos os tamanhos e das mais belas cores!
Venham escolher com calma e fique bem à vontade!
Pois as flores que irão levar vão fazer o gosto de qualquer idade!
(Enquanto entram as meninas que vão escolher as flores pode soltar uma musica bem animada e elas vão entrar no jardim e procurar as que vão levar.
Diminuir a musica.)
As florzinhas irão se apresentar.
As meninas ficaram de lado e vai deixar as flores se apresentarem:
FLORES: (Cantam)
Nós somos as florzinhas de Jesus
Nós somos as florzinhas de Jesus
Abrimos a boquinha para cantar
Fechamos os olhinhos para orar
Nós somos as florzinhas de Jesus
Nós somos as florzinhas de Jesus
Sim!!! De Jesus
FLORES: (todas juntas falam)
Somos as florzinhas de Jesus.
Muito cuidado têm a Linda Florista conosco!
Nos planta com carinho e nos rega com muito amor!
Cada uma individualmente irá se apresentar:
Eu sou a Florzinha amarela, aqui no jardim eu sou “a Mais Bela”
Eu sou a Florzinha vermelhinha, aqui no jardim eu sou “a Mais meiguinha”.
Eu sou a Florzinha branca, aqui no jardim eu sou “a Mais cheirosa”.
Eu sou a Florzinha azulzinha, aqui no jardim eu sou “a Mais queridinha”.
Nós somos as Flores Lilás e Rosa , aqui no jardim nós somos “as Mais amorosas”.
1ª MENINA (adolescente ou Junior) fala pra florista
Florista maravilhosa!
Eu nem sei como escolher!
Entre todas estas lindas flores!
A qual devo oferecer?
Vou levar está florzinha branca!
Pra quem tanto quero bem!
È a minha cheirosa mãezinha!
Que igual a ela, não tem ninguém!
Pega a florzinha pela mão e fica ao lado
2ª MENINA (adolescente ou Junior)
Minha bondosa florista!
Eu quero está florzinha amarela!
Pra oferecer à minha mamãezinha!
Que entre todas é a mais Bela!
(Pega a florzinha pela mão e fica ao lado)
3ª MENINA (adolescente ou Junior)
Florista! Por favor, me dê está florzinha azulzinha!
Pois quero oferecer a alguém!
Que Deus usou pra me dar à vida!
É a minha bondosa mamãe!
A mulher mais querida!
(Pega a florzinha pela mão e fica ao lado)
4ª MENINA (adolescente ou Junior)
Querida Florista! De seu lindo jardim!
Eu quero levar está bem vermelhinha!
Pois dentre todas as mamães do mundo!
A minha é a mais meiguinha!
(Pega a florzinha pela mão e fica ao lado)
5ª MENINA
Florista delicada! Estou pensando seriamente!
Em levar rosa e Lilás!
Para as mamães mais amorosas,
Que hoje estão aqui com agente!
(Pega a florzinha pela mão e fica ao lado)
(Após todas recitarem os versinhos, juntamente com a florista, e as flores vão cantar a música “Parabéns a você” a letra é em homenagem ao “Dia das Mães”)
PARABÉNS AS MAMÃES NESTA DATA QUERIDA! (2x)
MUITAS FELICIDADES MUITOS ANOS DE VIDA!
QUE O BONDOSO JESUS COM AMOR BEM PROFUNDO! (2x)
ABENÇOE E PROTEJA AS MAMÃES DESTE MUNDO!
Depois pode soltar a musica que elas vão homenagear a mamãe

Fonte WEB Amor em Ensinar

Teatro: DEUS- FAZ AS ESCOLHAS

SINOPSE - Deus escolhe cada criança para cada mãe e até nisso Deus tem um propósito.

PERSONAGENS : Narradora – Deus- - Anjo

DEUS- FAZ AS ESCOLHAS

Narradora - Esse ano quase 100 mil mulheres se tornarão mães de crianças deficientes. Você alguma vez já pensou como as mães dos deficientes são escolhidas? Eu já. Uma vez imaginei Deus pairando sobre a Terra selecionando o seu instrumento de propagação com um grande carinho e compassivamente. Enquanto Ele observava Ele instruía um anjo a tomar nota em um grande livro.

Deus- - - (olha para a 1ª mãe imaginaria) Para Maria José, um menino, anjo da guarda Mateus.

(olha para a 2ª mãe imaginaria) Para Denise dos Reis, uma menina, anjo da guarda Cecília.

(olha para a 3ª mãe imaginaria) Para Neide da Silva, gêmeos, anjo da guarda, mande o Gerard ele está acostumado.

(olha para a 4ª mãe imaginaria) Dê a ela uma criança deficiente.

Anjo- (cheio de curiosidade) Por que a ela senhor? Ela é tão alegre...

Deus- Exatamente por isso. Como eu poderia dar uma criança deficiente para uma mãe que não soubesse o valor de um sorriso? Seria cruel.

Anjo- Mas será que ela terá paciência?

Deus- Eu não quero que ela tenha muita paciência porque aí ela com certeza se afogará no mar da auto-piedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passar, ela saberá como se conduzir.

Anjo- Senhor, eu a estava observando hoje. Ela tem aquele forte sentimento de independência. Ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não vai ser fácil. E além do mais Senhor, eu acho que ela nem acredita na sua existência.

Deus- (sorri) Não tem importância. Eu posso dar um jeito nisso. Ela é perfeita. Ela possui o egoísmo no ponto certo.

Anjo- (engasga) Egoísmo? E isso é por acaso uma virtude?

Deus- (acena um sim) Se ela não conseguir se separar da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, essa é uma das mulheres que eu abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas ela será também muito invejada. Sabe, ela nunca irá admitir uma palavra não dita, ela nunca irá considerar um passo adiante, uma coisa comum. Quando sua criança disser "mamãe" estará presenciando um milagre. Quando ela descrever uma árvore ou um pôr do sol para seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra. Eu a permitirei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e a ajudarei a superar tudo. Ela nunca estará sozinha. Eu estarei ao seu lado cada minuto de sua vida, porque ela está trabalhando junto comigo.

Anjo- Bom e quem o senhor está pensando em mandar como anjo da guarda?

Deus- (sorri) Dê a ela um espelho, é o suficiente.

UM ANJO DE MÃE

SINOPSE - No céu o dialogo entre Deus e uma criança que ainda irá nascer sobre o que essa criança encontrará na terra. Essa historia é fantasiosa, desconheço a existência de relato bíblico sobre conversas entre Deus e fetos. É apenas uma historia fantástica e muito bonita.

PERSONAGENS

Narradora - Deus- - 1 criança

UM ANJO DE MÃE

Narradora- Um dia, Deus- estava conversando com um bebê, ainda no ventre da mãe. Mesmo sabendo que quando nascesse iria se esquecer daquele dialogo entre ela e Deus, a bebê estava muito inquieta e aflita.

Criança- Disseram-me que estarei sendo enviada à terra, como eu vou viver lá, sendo assim pequena e indecisa ?

Deus- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.

Criança- Mas Deus, diz pra mim, aqui nesse lugar me sinto tão protegida e segura, o que é suficiente para que eu seja feliz. E eu serei feliz lá na Terra?

Deus- Seu anjo cantará para você. A cada dia, a cada instante você sentirá o amor do seu anjo e será muito feliz.

Criança- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não falo a língua que as pessoas da Terra falam?

Deus- Com paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

Criança- E o que eu farei quando eu quiser falar com você? Nunca mais poderei conversar com você?

Deus- Claro que voltaremos a conversar. Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a orar.

Criança- Eu ouvi que na terra há homens maus. Quem me protegerá?

Deus- Seu anjo lhe defenderá sempre, mesmo que signifique arriscar sua própria vida.

Criança- Mas eu serei sempre triste porque eu não te verei.

Deus- Seu anjo sempre falará sobre de mim, lhe ensinará a maneira de vir de mim e Eu estarei sempre dentro de você.

Narradora- Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas. E a criança sabia que estava chegando o momento de ir para terra e nascer.

Criança- (apressada) Oh , Deus- , diga-me por favor, o nome do meu anjo.

Deus- Minha querida filha, você chamará seu anjo de Mãe.


Teatro: MINHA MÃE PRECISA SABER DISSO

SINOPSE Como Deus gostaria que as mães tratassem dos filhos.

Personagens

Narradora – Deus- - 4 crianças

MINHA MÃE PRECISA SABER DISSO

Narradora- Essa historia fala de como Deus- gostaria que as mães agissem com os filhos que receberam Dele.

Deus- Não dei filhos a vocês para serem estragados. Não deixe que eles adquirem maus hábitos. Seus filhos dependem de vocês para saberem o que é certo ou errado. Não os corrija com raiva e nem na presença de estranhos. Faça como eu, que te repreendo

em teu coração e com amor. Eles aprenderão muito mais vocês falarem com calma e em particular.

Criança 1 Não tenha medo de ser firme comigo, mãe, prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.

Criança 2 Não me estrague, mãe. Sei que não devo ter tudo que quero. Só estou experimentando você.

Criança 3 Mãe, não me proteja das conseqüências dos meus erros. Às vezes, eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.

Criança 4 Mãe, não leve muito a sério minhas dores, necessito delas para obter a atenção que desejo.

Deus- Não faça promessa a eles que não poderá cumprir depois. Isto deixará seus filhos profundamente desapontado e tentado a dizer mentiras.

Criança 1 Não seja irritante ao me corrigir, se assim o fizer, eu poderia

fazer o contrário do que me pede.

Criança 2 Não desconverse quando faço perguntas, senão procurarei na rua

as respostas que não tiver em casa.

Criança 3 Não se mostre para mim como pessoa perfeita e infalível.Ficarei extremamente chocado quando descobrir algum erro seu.

Criança 4 Não diga que meus temores são bobos, mas sim me ajude a compreendê-los.

Deus- Não diga que não consegue controlar seus filhos. Eles julgarão que são mais fortes que você. Não desista de ensinar o bem,

mesmo que pareça não estar aprendendo. Não se canse de orar por seus filhos, porque eu ouço sempre a sua voz mãe!

Criança 1- Não viva me apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isto criará em mim desde cedo um espírito intolerante.

Criança 2- Não me trate como uma pessoa sem personalidade. Tenho o meu próprio modo de ser.

Criança 3- Se você errar e sentir vontade se desculpe comigo. Se eu errar me corrija.

Criança 4- E principalmente, mãe, sempre que sentir vontade diga que ama me ama.

Deus- Lembre-se, mãe, no futuro você verá neles o fruto daquilo que plantou.

Fonte:



A MULHER DAS CICATRIZES

A MULHER DAS CICATRIZES, D. Ana é uma mãe dedicada, amorosa, sofredora, viuva...

Ana Júlia é sua filha, que despreza a mãe, a situação que vivem, vivendo uma grande mentira junto de seus colegas de faculdade...

É drama...

NARRADOR(A): Em uma pequena cidade do interior , morava D. Ana e Ana Júlia sua filha.
D. Ana viúva há alguns anos, firmemente sustentando e dando o melhor de si para sua filha.
Ela trabalhava de segunda a segunda com muita alegria, tudo isso para garantir os estudos da filha. Essa pobre mulher, ainda jovem foi condenada a viver confinada num quarto de sua casa; costurando dia e noite, e ainda fazia trabalhos extra para as pessoas que a conheciam.
Pois procurava não se expor ao constrangimento que sua deformação causava; Pois essa filha era o que de mais preciso ela tinha.
D. ANA: Filha arrumei um trabalho extra volto só a noite.
ANA JULIA: No domingo mãe, quem vai fazer o almoço?..
D. ANA: Filha o almoço já deixei pronto, é só aquecer. Tchau. Há tem um bolo pronto no forninho.
ANA JULIA: Não aguento mais essa situação.
Narrador(a) E em seguida toca o telefone .
ANA JULIA: Alô,...Oi Rafael,...Não, vou ficar em casa...Que horas, Duas horas ta legal.
NARRADOR(A): Mais tarde os colegas da faculdade vieram visitá-la.
ANA JULIA: Oi Rafael, Marcelo, Carolina, oi Thiago Clarissa que bom que tu vieste também.
CLARISSA: Seus pais não estão.
NARRADOR(A):Carolina interrompe.
CAROLINA: Os pais dela moram em outra cidade.
NARRADOR(A): Ana Júlia tinha vergonha da mãe que tinha, e da vida que levava, e tudo isso fazia Ana Júlia viver na mentira. Mas a mentira não reina sobre os filhos de Deus; e o sacrifício daquela mãe estava sendo observado por Deus.
E finalmente chega o dia do aniversário de Ana Júlia
D. ANA: Julinha minha filha, convide seus amigos e colegas da faculdade para comemorar o seu aniversário conosco, eu fiz salgados, um bolo, comprei refrigerante.
ANA JULIA: Não mãe, eu não vou convidar ninguém.
NARRADOR(A): A mãe nem desconfiava, da rejeição da filha sobre sua pessoa, e surge uma pequena discussão
D. Ana: Mas filha!?;....Fiz tudo isso.
NARRADOR(A): Mas Ana Júlia a interrompe irada.
ANA JULIA: Eu já disse que não vou convidar ninguém, e eu não te pedi nada disso, além do mais a noite eu vou sair com os amigos .
NARRADOR(A): A mãe fica triste se lamentando.
D. ANA: Estou preocupada contigo filha, estás sempre tão só, fiz tudo isso para o teu bem, quero te ver com muitos amigos, você precisa disso, não esqueça filha a faculdade está acabando, e você precisa de amizade, companheirismo, conhecimento, a medicina exige isso de você filha.
ANA JULIA: Não te preocupe comigo por que tudo isso eu consigo depois de formada.
Narrador (a ): Mas Julinha não sabia que para seu amadurecimento o ESPIRITO SANTO de DEUS já havia tocado no coração da mãe e despertado a sabedoria dela, e Deus já havia preparado uma surpresa a ela. Alguns minutos depois, só alguns minutos, eis a surpresa. Todos os seus colegas da sala bateram a porta
D. Ana abre a porta.
D. ANA: pois não.
RAFAEL: A Ana Júlia se encontra?
NARRADOR(A): Ana Júlia corre desesperado para a porta indagando.
ANA JULIA: O que vocês estão fazendo aqui?
Todos: Surpresa Juli.
NARRADOR(A): Assim era carinhosamente chamada pelos colegas.
CAROLINA: Não é hoje o teu aniversário?
ANA JULIA: Sim,... Mas!..
NARRADOR(A): Ana Júlia foi interrompida por uma pergunta de Clarissa.
CLARISSA: Quem é esta senhora de avental ali parada Juli.
ANA JULIA: Ah, essa é a minha empregada.
NARRADOR(A): D. Ana não conseguia mover-se de indignação ao ver que a filha envergonhara-se dela.
ANA JULIA: Madalena sirva-nos algo de beber ou comer.
NARRADOR(A): D. Ana vai até a cozinha e olhando para o céu, ela diz.
D. ANA: meu Deus até o meu nome ela trocou.
NARRADOR(A): E as lágrimas escorriam pelo seu rosto ferido pelo acidente, pelo tempo, pelo sofrimento da dor ; mas o seu amor pela filha era bem maior, e Ana calada serve os comes e bebes , mas as lágrimas não contém , e Ana Júlia não percebe o quanto
ela a feriu. Todos percebem algo estranho, mas não se manifestam.
NARRADOR(A): Passado um bom tempo e a alguns meses de sua formatura sua mãe adoece gravemente.
MÉDICO: D. Ana o seu estado é grave, muito grave.
NARRADOR(A): O médico vira-se para a filha e diz:
MÉDICO: já fizemos todos os exames e foi constatado que as metástases estão espalhadas pelo corpo, não há o que fazer.
ANA JULIA: Eu estou me formando em medicina, e deve haver alguma coisa a se fazer.
MÉDICO: Não;. (ele volta-se para dona Ana) D. Ana como a senhora contraiu essas cicatrizes? Foram mal tratadas, esse tipo de queimaduras exige um tratamento rigoroso para não acontecer isso.
NARRADOR(A): D. Ana relata o que aconteceu ao médico sem perceber a presença da filha,
D. ANA: Morávamos num barraco de madeira velha, eu estava lavando roupa quando ouvi um estrondo, e vi as chamas tomando conta do barraco, Julinha minha filha ainda bebê dormia lá dentro foi então que entre as chamas eu entrei e envolvendo-a num cobertor tirei-a de lá, eu precisava salvar ela doutor.
NARRADOR(A): E as lágrimas invadem o seu rosto e de Júlia e D. Ana não consegue mais falar calando-se;. Enquanto isso Ana Júlia se desespera por saber que as cicatrizes que a mãe carregava por todos esses anos e que envergonhavam-na , era o símbolo de sua vida.
ANA JULIA: Mãe me perdoa, porque nunca me falaste que foi por minha causa que tens essas cicatrizes, para salvar minha vida mãe,
quantas vezes te maltratei e até te rejeitei;.
D. ANA: Agora tu sabes filha, um dia eu fui muito bonita, eu era assim. Dei minha beleza pela sua e não me arrependo, foi o preço que paguei par você permanecer linda.
MÉDICO: Márcio: Chega, ela precisa repousar,
NARRADOR(A): Ana Júlia recusa-se a sair. O médico insiste e ela concorda.
Na faculdade os colegas ficam sabendo da enfermidade da mãe de Juli, pela própria que desorientada esquece as mentiras, eles se compadecem da colega e vão visitá-la, (como toda mentira um dia é descoberta) chegando lá ficaram chocados, desolados, entristecidos com Juli.
CAROLINA: Oh Juli, carinhosamente sempre te chamei assim, estudamos juntas desde o colegial, e tu me subestimaste esses anos todos, me enganaste. E essa pessoa maravilhosa que dizias ser sua empregada que te criou é sua mãe, como pude fazer isto com sua própria mãe, não viste o sofrimento dela ?;...onde esta teu coração?, se é que tens um.
ANA JULIA: Por favor, Carol me perdoa, eu estou sofrendo muito com isso, estou muito arrependida de tudo.
CAROLINA: Agora é tarde, foi tempo demais.
RAFAEL: Carol nunca é tarde quando se tem um coração igual o teu, perdoe-a.
NARRADOR(A): No dia seguinte,. Carolina abraça Ana Júlia e choram juntas e seguem para o hospital, e o médico diz a Ana Júlia que o estado de sua mãe se agravou muito Juli se desespera e quer ver a mãe, o médico pede para que se acalme para não piorar mais o seu quadro clinico. Mais calma ela diz.
ANA JULIA: Doutor eu estou me formando em medicina e preciso demais do perdão e da benção de minha mãe, porque meu coração me diz que não terei outra oportunidade; Por favor?!..
NARRADOR(A): Ela entra para falar com a mãe e dona Ana com um olhar feliz e satisfeito diz.
D. ANA: Vem cá filha,....Até aqui fomos só nós duas e Deus, mas deixei-te amigos bons para quando precisar;. Todos aqueles para quem eu trabalhei são nossos amigos, e se precisar de um colo de mãe procure a dona Margarida ela te dará.
Todos têm sua hora e a minha chegou, mas eu vou feliz, porque te deixei preparada para a vida.
ANA JULIA: Mãe me perdoa tudo que eu te fiz,,,
NARRADOR(A): D. Ana interrompe.
D. ANA: Eu já te perdoei filha, fique na paz de Deus, tudo o que vivemos juntas foi uma lição para nós duas, só te peço que uses a tua profissão com amor, serão vidas em tuas mãos, e quando tiveres em dificuldades dobre os seus joelhos e ore e Deus te ouvirá e te ajudará. Eu sempre fiz isso. Eu te abençoo, seja feliz.
NARRADOR(A): D. Ana serra os olhos num adeus não dando oportunidade para a filha falar mais nada. O desespero toma conta de Ana Júlia e o médico se aproxima e diz.
MÉDICO: Começaste bem na profissão, se quiseres ser melhor siga o conselho de tua Mãe, seja mais forte agora.
NARRADOR(A): Mas alguém ainda comentou.
CLARISSA: Não me conformo com tudo que ela fez para esta mãe...
MARCELO: Mas ela se redimiu e tem o direito de uma nova oportunidade.
NARRADOR(A): Nós somos pessoas, fracas erramos muito na vida, mas Deus nos dá a oportunidade de acertarmos os erros cometidos, através do perdão. O perdão vindo do fundo da alma e do intimo do coração, Deus perdoa e renova-nos sempre..
Pois ele é misericordioso.


A CARTA DA FILHA

Mãe perseverou em oração pela filha que saiu de casa...

Longe de ser um fato inédito, acompanhe, mãe e filha...

MARTA ESTÁ SENTADA, LENDO A BIBLIA. ENTRA SUA FILHA DÉBORA CORRENDO COM UMA CARTA ESCONDIDA ATRÁS DE SI.

DÉBORA – Mamãe, a senhora nem imagina o que eu tenho aqui.
MARTA – O que é filha? Diga logo.
DÉBORA – Advinha. É algo que a Senhora que muito.
MARTA – O, filha, bem sabes que não tenho este dom. Vamos, conte logo o que é.
DEBORA – Uma carta de Éster.
MARTA – Carta da éster? Da minha éster? Meu Deus, eu nem acredito. Minha filha está viva. O senhor ouviu minhas orações. (fala enquanto abre a carta) – tomara que sejam notícias boas. Que Ela vai voltar para casa. (começa a ler a carta) – São Paulo, 30 de abril de 2005.

O PAI VEM ENTRANDO PARA PARTICIPAR DA LEITURA DA CARTA.

VOZ DE ESTER, AO MICROFONE, DANDO CONTINUIDADE À CARTA.

A quase seis anos que não nos vemos. É muito tempo. Ainda era uma criança quando te abandonei. Quando decidi viver minha própria vida. Xinguei, blasfemei contra Deus, gritei com a senhora, virei as costas e segui meu caminho.Lembro-me que a Senhora chorou muito, mãe. A senhora ficou em lágrimas enquanto eu saia em busca do que eu chamava de liberdade. Esta minha atitude me custou muito caro.Estou num tremendal de lama e não tenho como sair dele. A minha perversidade me jogou numa prisão. Desde que saí de casa, nunca mais dei notícias.Estou escrevendo porque não sei se um dia poderei vê-la. Abraça-la novamente.
Mamãe estou presa a cinco anos e oito meses e desde então eu deixei de viver. Ainda me lembro de seus carinhos quando ia ao meu quarto para me cobrir para que eu não sentisse frio.E hoje a minha vida se tornou um gelo.Sinto tanto frio e a senhora não está aqui para me afagar e me dar o seu calor. Aqui na cadeia durmo em bancos de cimento e em colchão da finura de um dedo Isto não é nada diante do que estou passando no momento. Estou no meio de uma rebelião de presos E estamos todos amontoados num único cubículo. Tem fogo por todo lado. Um verdadeiro inferno. Só se ouve gritos. Muitos gritos de dor, de medo. Meu cubículo foi escolhido para negociar os pedidos dos presos. Como dizem: somos o cristo. Vamos pagar o pato.Apesar das celas estarem todas destrancadas, não tem como fugir.Aqueles que tentam, não chegam a dar dez passos.
Fiz tudo o que quis nesta vida e até o que não quis. Lembra, mãe dos cultos domésticos? A Senhora e o papai me falavam do amor de Deus, da sua graça salvadora, e que nós éramos livres em Cristo Jesus.
Agor
a eu sei de que liberdade vocês falavam. Abandonei tudo que vocês me ensinaram e hoje só me resta a saudade. Saudade da igreja, do conjunto da mocidade, até mesmo das mensagens cansativas do pastor. Sinto tantas saudades da senhora, mamãe. Como eu era feliz!
Ouço muitos tiros seguidos de gritos intermináveis. Os corredores da cadeia estão cobertos de sangue. Acabei de receber meu numero de ordem para pagar o cristo. Sou o número 7.. Lembro-me de papai dizendo que o número 7 era o número da perfeição. Não sou digna de morrer sob este número.
Se a senhora chegar a ler esta carta, talvez eu não faça mais parte deste mundo. Mas não quero que a senhora fique triste. Esta dor eu não irei suportar. Perdoe-me por todo aborrecimento que te causei.Quantas vezes me disse que o adultério era condenado pela Bíblia e que a prostituição iria me levar à destruição. A senhora tinha razão. A prostituição foi apenas o passaporte para eu entrar no mundo tenebroso de satanás. Depois ficou tudo mais fácil. Trafiquei, usei drogas, um furto aqui, um roubo ali...Assalto à mão armada. Troquei a Bíblia por armas de fogo. Algumas tão potentes que a senhora nem pode imaginar em sua mente cristã o estrago que elas são capazes de fazer. Minha última façanha foi participar de um assalto a um banco o qual me jogou onde eu estou agora. Por isso estou aqui. Era tanto dinheiro, que a Senhora nem imagina.
Se um dia eu sair daqui, se a misericórdia do Senhor me alcançar só mais esta vez, eu quero pedi perdão a senhora. Sempre que a senhora me orientava a ser uma boa filha para ter a bênção de uma vida longa e próspera, eu ria, zombando de Deus e da senhora. Se a senhora ainda lembra de mim em suas orações, digo ao Senhor que me arrependo e gostaria de ter levado uma vida diferente da que eu levo agora. O dia das mães está chegando e eu gostaria muito de está na igreja para homenageá-la.
Meus pecados têm me impedido até mesmo de falar com Deus.
Mãe, mais alvoroço, mais gritos... minha colega número cinco acaba de ser levada para ser o cristo. As reivindicações não foram atendidas. Há uma rajada de balas intermináveis... muitos gritos. A colega de número seis suplica misericórdia, dizendo que tem filhos, (chora) Enquanto é arrastada pelos corredores. Mãe, não sei se terminarei esta carta. De pensar que eu não precisava passar por isso. Já cumpri a minha pena e era pra eu ter sido posta em liberdade a dois meses. Acho que Deus desistiu de mim, por isso estou aqui. Desculpe os borrões, mamãe. Não consigo conter as lágrimas, O coração quase que me salta pela boca e sinto o gosto amargo da morte. Como eu me arrependo por não ter ouvido as suas suplicas, voltado para casa, me jogando aos seus pés pedindo perdão, e te dado um abraço forte.
Uma coisa não me esqueci: Sei que estou nas mãos de quem pode: e se o Senhor quiser vai me livrar da morte. “Ainda que eu andasse pelo vale da sobra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo”.Tenho fé no Senhor que um dia eu irei abraça-la. A senhora, o papai, a minha irmãzinha querida. Um feliz dia das mães e um beijo dessa sua filha que muito se arrepende por não ter ouvido os seus conselhos.
Com, Sua filha Éster.

QUANDO TERMINA A LEITURA DA CARTA, MARTA A COLOCA SOBRE O PEITO E TODOS SE AJOELHAM E A MÃE ORA.

MARTA – Senhor meu Deus, Minha filha querida a quem eu tenho colocado diante do Senhor todos estes anos, está viva e me escreveu. Livra-a das aflições da morte que a rodeia. Ela está arrependida e pede teu perdão e a tua compaixão. Sei que foi o Senhor quem lhe preservou a vida. Traga-a para casa. Proteja-a com sua poderosa mão e co9m braço forte. Livra-a das ciladas do inimigo (Éster vem entrando pela igreja, com uma mochila nas m~´aos e fica de frente para sua família em oração). Coloque em seu coração o temor do Senhor, pois eu a perdôo e a amo muito.

ESTER – (Interrompendo a oração) – Mãe...
MARTA – (Levantando os olhos espantada) – Éster?! (levantando-se todos com ela) – Ah! Meu Deus é você mesma, Éster?
ESTER – (Chorando) Sou eu mesma, mamãe. Estou de volta.
MARTA – (Abraça a filha e ambas choram) – Minha filha, minha filha querida. Você está viva e aqui, comigo? Meu Deus é felicidade demais.
ESTER – Mãe, estou tão arrependida. Perdoa-me? Agora eu dei que a oração de um justo move a mão de Deus. O Senhor teve misericórdia de mim e me livrou da morte.
MARTA – Eu sempre orei por você, minha filha. Nunca te esqueci em minhas orações. Hoje é o dia mais feliz da minha vida.Minha filha voltou para casa.
PEDRO – Seja bem vinda, minha filha. Esta casa nunca foi a mesma desde que você partiu.
ESTER – Muito obrigada por não terem desistido de mim. Deus está me dando uma segunda chance e eu não vou decepciona-lo e nem a vocês.

TERMINA COM TODOS SE ABRAÇANDO, FELIZES.

Fonte: Teatro Cristão



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