Trabalhando com humor na sala de aula
Epitáfio
É a inscrição que se coloca na lápide de um túmulo.
Na sua origem, era uma inscrição que narrava os maiores feitos dos grandes
heróis e/ou cavaleiros, nobres e reis. Posteriormente se popularizou, e passou
a ser utilizado para exaltar as qualidades de uma pessoa (um bom pai, um bom
marido, uma boa mulher, etc...) ou os sentimentos das pessoas próximas
("deixará saudades", "nunca o esqueceremos"). Ultimamente
não tem sido mais tão utilizado, embora se encontre alguns ainda em cemitérios.
Epitáfios com Humor
Baleado: Nem toda bala é doce;
Pedreiro: Enfim, pedra sobre pedra;
Jornalista: Minhas fontes morrem comigo;
Médico: Enfim, plantão eterno;
Cineasta: Em cartaz eternamente;
Jardineiro: Favor regar uma vez ao dia;
Vendedor de imóveis: 1 dormitório. Único dono;
Palhaço: Morri de tanto rir.
Pedreiro: Enfim, pedra sobre pedra;
Jornalista: Minhas fontes morrem comigo;
Médico: Enfim, plantão eterno;
Cineasta: Em cartaz eternamente;
Jardineiro: Favor regar uma vez ao dia;
Vendedor de imóveis: 1 dormitório. Único dono;
Palhaço: Morri de tanto rir.
Do humorista: Isso não tem a menor graça.
Do invocado: Tá olhando o quê?
Do funcionário público : Dirija-se ao túmulo ao lado.
Do comerciante: Fechado pra balanço.
Do sapateiro: Bati as botas!
Do confeiteiro: Acabou-se o que era doce!
Do hipocondríaco: Não disse que eu tava doente?
Do arqueólogo: Enfim, fóssil.
Epitáfio do bêbado: Enfim sóbrio.
Do musico: Aqui JAZZ
EPITÁFIOS DE GENTE FAMOSA:
Leia
alguns epitáfios engraçados retirados do "Aqui Jaz - O Livro dos
Epitáfios" de Aran & Castelo.
· Ai, tô
morta! (Agnaldo Timóteo)
· Nelson
Ned é a puta que o pariu! (Anão Zangado)
· Causa
mortis: pneumonia. (Anão Atchim)
· Estou
dando para os vermes o que sempre recusei aos homens... (Angélica)
· Do pró
ao pó (Arnaldo Jabor)
· Caí do
cavalo (Beto Carreiro)
· Isso é
uma vergonha! (Bóris Casoy)
· É
preciso passar o inferno a limpo. (Idem)
·
Cuidado: inflamável (Boris Ieltsin)
· Alguma
coisa aconteceu em meu coração (Caetano Veloso)
· Moli
(Cebolinha)
· A César
o que é de César: um buraco (César Maia)
· Hay que
apodrecerse (Che Guevara)
· Pai,
viu o que deu não afastar de mim o cálice? (Chico Buarque)
· Ohana
nas alturas (Cláudia Ohana)
· Às
margens do rio Piedra eu sentei e a-do-rei! (Clodovil)
· No
túmulo com Danuza (Danuza Leão)
· Logo
hoje que eu estava toda encaralhada, puta que me pariu! (Dercy Gonçalves)
·
Finalmente, não preciso fazer mais nada (Dorival Caymmi)
·
Atenção, velas, flores e fotos autografadas estão à venda no estande da Igreja
Universal, à direita de quem entra no cemitério (Edir Macedo)
· A
Sociedade Protetora dos Animais conserva esta área (Edmundo)
· O
Agrônomo: Favor regar o solo com Neguvon. Evita vermes.
· O
Alcoólatra: Enfim, sóbrio.
· O
Alcoólico Anônimo: Já que era pra acabar assim, preferia cirrose.
· O
Alérgico: Flores no túmulo do lado. Sou alérgico a pólen.
· O
Alpinista: Pra cima todo santo ajuda.
· O
Arqueólogo: Enfim, fóssil.
· O
Assistente Social: Alguém aí, me ajude!
· O
Baiano: Finalmente vou descobrir se o Caetano Veloso existe mesmo.
· O
Cangaceiro fanho: Tã mi dano um cangaço.
· O
Cartunista: Partiu sem deixar traços.
· O
Católico: Deus é grande, mas não é dois. É três.
· O
Delegado: Tá olhando o quê? Circulando, circulando!
· O
Ecologista: Entrei em extinção.
· O
Encanador: Aqui gás.
· O
Enólogo: Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma de formol
e aftertasling que denota a presença de
microorganismos diversos.
· O
Espiritualista: Volto já.
· O
Fanho: Anqui janz.
· O
Funcionário Público: É no túmulo ao lado.
· O
Garanhão: Rígido, como sempre.
· O
Herói: Corri para o lado errado.
· O
Hipocondríaco: Eu não disse que estava doente?
· O
Humorista: Isto não tem a menor graça.
· O
Jangadeiro Diabético: Foi doce morrer no mar.
· O Jóquei:
Cruzei o disco final.
· O
Judeu: O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando conta
da lojinha?
· O
Kamikaze: Cai matando.
· O
Latifundiário: Invasores serão expulsos à bala.
· O
Lobista: Tudo bem. Eu conheço um cara que é amigo de um primo de
Deus.
· O
Maníaco Sexual: Deixo para trás os melhores ânus da minha vida.
· O
Megalomaníaco: Deus estava precisando de uma força.
· O
Micreiro: Por favor, me dê um restart.
· A
Ninfomaníaca: Uau, esses vermes insaciáveis vão me comer todinha.
· O
Obstetra: Morrer é um parto.
· O
Otimista: Pelo menos não pago mais imposto de renda.
· O
Paulistano: Ôrra, meu, que merda! Até aqui tem fila?!
· O
Pessimista: Aposto que está fazendo o maior frio no Inferno.
· O
Político de Esquerda: Mortos, fora do cemitério! Terra para quem
trabalha!
· O
Psicanalista: A Eternidade não passa de um complexo de superioridade
mal resolvido.
· O
Sanitarista: Sujou.
· A
Sex-Symbol: Agora, só a terra vai comer.
· O
Soldado Desconhecido: Quê? Eu seguro a bomba?
· O
Viciado: Enfim, pó.
O Agnóstico: Deus é grande, mas
não é dois.
· O Ansioso: Uma cueca limpa, por
favor.
· O Ateu: Tão bem vestido e
nenhum lugar para ir...
· O Britânico: Morri, presumo.
· O Cego: Aqui onde?
· O
Cinéfilo: From Here to Eternity
· O Comunista: O Paraíso não
existe. Avisem Karl Marx. Pensando bem, Karl
Marx também não existe. Esquece.
· O Cri-cri: Volto a insistir:
para mim isso foi só um desmaio.
· O Decorador: Aqui repousa
Fabinho Darling num caixão lindíssimo de
mogno perolado, com luxuosas alças douradas em estilo Luiz XV. Acima,
mármore de Carrara marrom, combinando com o vaso de cerâmica
marajoara. As flores são manufaturadas em papel crepom multicolorido e
pintado à mão.
· O Doente de hemorróidas: Ainda
bem que não enterram a gente sentado.
· O Editor: Fora de catálogo.
· O Empreiteiro: Este mausoléu é
mais um empreendimento da Construtora
Odebretch & Corleone, com o apoio do Governo Federal, Estadual e
Municipal. Consulte nosso corretor.
· O Enrustido: Aqui jaz
Sebastião. Tião, para o pessoal da obra. Sebás,
para os íntimos.
· O Esportista: Asa delta, nunca
mais.
· O Favelado: Aqui, mais uma casa
própria entregue pela Nossa Caixa,
Nosso Banco.
· O Feirante: Olha o cadáver
fresquinho, dona freguesa!
· O Fotógrafo: Velei.
· O Geólogo: É pau, é pedra, é o
fim do caminho.
· O Impotente: De pé, nunca mais.
· O Juiz: Isso não é justo.
· O Mal-humorado: Não incomodem.
· O Místico: À margem do rio
Piedra eu sentei e dancei.
· O Pagodeiro: Favor não batucar
na lápide.
· O Paranóico: Ta olhando o quê?
· O Punk: Enfim, podre.
· O Segurança: Favor deixar o
crachá visível.
· O Telegrafista: Fim da mensagem
Pt.
· O Workaholic: Podem continuar
rezando, que meu celular está tocando.
· O Zumbi: Aqui jazia.
· Não
morri, estou fazendo pós-graduação da vida (Fernando Henrique Cardoso)
· Desta
vez, doeu demaaaisss! (Gal Costa)
· A
complexitude do sincretizamento da afrocrença nagô com a mitologização da
catolicitude, não deixa duvidanças: desencarneci. (Gilberto Gil)
· Sempre
adorei criança. Malpassada (Herodes)
·
Enterrem meu topete na beira do rio (Itamar Franco)
· Foi o
único jeito dele pular cerca... (José Rainha)
· Foi
culpa da Rede Globo (Leonel Brizola)
· Aqui
jaz um malvadinho (Luiz Eduardo Magalhães)
(TEXTOS ENCONTRADOS NA INTERNET)